Desde que o novo governo assumiu e deu posse aos novos ministros, a maioria deles, ao saudar o público presente fizeram uso da saudação: “cumprimento a todos, todas e “TODES”. A palavra “TODES” tem gerado polêmica, pois trata-se do uso de uma palavra que não consta na linguagem popular muito menos na norma culta.
Mas por que o uso da palavra “TODES”?
Essa palavra foi inventada por pessoas ligadas a esquerda que querem ou desejam incluir nos discursos aquelas pessoas que fazem parte da comunidade LGBTQIA+ e os chamados “não binários”, que são pessoas que não se identificam como do sexo masculino ou feminino, ou seja, não sabem se são homens ou mulheres e, portanto, hora assumem a masculinidade, hora assumem a feminilidade.
Por que a polêmica?
Quando o latim deixou de ser usado como língua geral, os idiomas adotaram o gênero masculino para definir qual seria a citação usada para o que seria geral. Nesse caso, quando nos referimos, por exemplo, a uma plateia, saudamos utilizando o “todos”. A palavra “todos” inclui todas as pessoas presentes porque na passagem do latim para o português definiu-se que o “pronome indefinido” a ser utilizado seria o todos (no masculino).
Essa é a norma culta, ou seja, a regra a ser utilizada na escrita e na fala. No entanto, para que seja admitida como linguagem popular, ela deve ser usada por toda a população, o que não é o caso.
Nesse caso, o “TODES” é utilizado por intelectuais (alguns), artistas (alguns) que tentam impor suas regras a toda a sociedade. (Portal do Conesul, texto Walter Azzolini)