| Naviraí/MS - Quinta-Feira, 28 de Marco de 2024

Aqueles que estiverem no caminho da traição serão punidos


Presidente da Rússia exigiu unidade, consolidação e responsabilidade durante discurso neste sábado (24)
Presidente da Rússia, Vladimir Putin 17/05/2023 Sputnik/Mikhail Klimentyev/Kremlin via REUTERS Por: Walter Azzolini | 24/06/2023 15:30

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, declarou, neste sábado (24), em apelo às forças do Grupo Wagner, que quem estiver no caminho da traição ou preparando ataques terroristas serão punidos.

“Aqueles que seguem deliberadamente o caminho da traição, preparando uma rebelião armada quando você estava preparando ataques terroristas, serão punidos”, explicou Putin.

“Faço um apelo àqueles que são levados à provocação de uma rebelião militar”, prosseguiu o líder russo.

Ainda conforme Putin, neste momento, “exigimos unidade, consolidação e responsabilidade”.

“Qualquer turbulência interna é uma ameaça mortal ao nosso estado para nós como nação; é um golpe para a Rússia para nosso povo e nossas ações para proteger nossa pátria. Tal ameaça enfrentará uma resposta severa.”

Sobre a situação em Rostov, no sul do país, o presidente russo afirmou que a situação “continua difícil”.

“Em Rostov, o trabalho da administração civil e militar está basicamente bloqueado”, explicou Putin.

O chefe do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, afirmou, neste sábado (24), que está controlando as instalações militares da cidade.

“Estamos no quartel-general às 7h30. As instalações militares em Rostov, incluindo o aeródromo, estão sob [nosso] controle”, afirmou. Segundo Prigozhin, as medidas não estão atrapalhando as operações na Ucrânia.

“Os aviões que partem para o trabalho de combate partem normalmente sem problemas. Os vôos médicos estão partindo como sempre. Tudo o que fizemos foi assumir o controle para que a aviação de ataque não nos atingisse, mas sim na direção ucraniana”, prosseguiu.

“O quartel-general principal, o principal ponto de controle está funcionando normalmente, não há problemas. Nenhum oficial foi isolado”, explicou.

O líder mercenário pediu ainda a presença do ministro da Defesa da Rússia, Serguei Choigu, e do comandante das Forças Armadas do país, general Valeri Gerassimov, na cidade e afirmou que bloqueará tudo até isso acontecer.

Entenda o caso

Mais cedo, Prigozhin acusou a liderança militar russa de atacar um de seus acampamentos militares e matar uma “grande quantidade” de suas forças mercenárias. Em seguida, prometeu atacar as forças oficiais russas como represália.

Prigozhin afirmou que o Ministério da Defesa russo enganou o Grupo Wagner e prometeu “responder a essas atrocidades”.

“Eles nos enganaram sorrateiramente, tentando nos privar da oportunidade de defender nossas casas e, em vez disso, caçar Wagner. Estávamos prontos para chegar a um acordo com o Ministério da Defesa para entregar nossas armas e encontrar uma solução para continuarmos a defender país. Mas esses canalhas não se acalmaram”, expôs Prigozhin em uma nota de voz postada no Telegram.

Ele ainda promete retaliação: “Muitas dezenas, dezenas de milhares de vidas, de soldados russos serão punidas”, declarou Prigozhin. “Peço que ninguém oponha resistência. Aqueles que mostrarem tal resistência, consideraremos isso uma ameaça e os destruiremos imediatamente. Isso inclui qualquer bloqueio de estrada em nosso caminho, qualquer aeronave vista sobre nossas cabeças”, prosseguiu. 

Também foi solicitado pelo mercenário que todas as pessoas que fiquem em casa e “mantenham a calma, para não serem provocadas”. 

Em seguida o principal comandante da Rússia na Ucrânia, Sergey Surovikin, ordenou aos mercenários que interrompessem a rebelião e obedecessem a Putin.

CNN



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