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Hoje é Terça-feira, 04 de Novembro de 2025.
O Brasil possui 534 crianças e adolescentes superinteligentes, sendo que quase 40% são do estado de São Paulo. O dado é da Associação Mensa Brasil, entidade que reúne pessoas com altas capacidades intelectuais no país e representante oficial da Mensa Internacional, principal organização de alto Quociente de Inteligência (QI) do mundo.
No total, são mais de 2,6 mil pessoas superinteligentes de todas as idades no Brasil.
Para Rodrigo Sauaia, presidente da Mensa Brasil, o Brasil é uma potência intelectual ainda adormecida e subaproveitada.
“Temos uma das maiores populações do planeta. Cerca de 2% dos habitantes do Brasil podem apresentar sinais de altas habilidades, com um QI muito acima da média. Porém, ainda não há um mapeamento abrangente destes indivíduos”, destacou.
Segundo a Mensa, as crianças mais novas identificadas pela instituição têm 3 anos de idade. “Para contribuir na ampliação desse mapeamento, a Associação Mensa Brasil está comprometida em aumentar o conhecimento da sociedade sobre a superinteligência", informou Sauaia.
A organização informa que as crianças dão alguns sinais de níveis superiores de QI. Entre eles:
Filippo de Castro Morgado, de 5 anos, é um dos mais novos integrantes do clube mundial de pessoas com alto QI. A mãe, Roberta de Castro, conta que, desde os 2 anos, o filho já dava indícios de comportamentos "atípicos". Segundo ela, os familiares e amigos também percebiam e comentavam que a inteligência do menino parecia ser acima da média para a idade dele.
"O choque veio quando ele leu a placa dos carros no estacionamento do prédio aos dois anos e meio. A gente estava descendo para passear, ele parou, pediu para esperar e começou a ler todas as placas até chegar ao nosso carro."
Mais responsabilidades
Roberta destaca que, ao contrário do que muitos pensam, o laudo sobre a superdotação foi algo que trouxe mais responsabilidades para o cuidado do filho.
"Muitas vezes acham que a superdotação é a galinha dos ovos de ouro, mas não sabem o que é quando ele tem um problema emocional, porque aquilo que ele pensou não aconteceu. Essas crianças tendem a ter uma frustração muito grande", apontou. (g1)
