| Naviraí/MS - Sexta-Feira, 19 de Abril de 2024

Suínos abatidos é recorde na série histórica em MS


Granja de suínos, Suinocultura, porcos,suínos/CNA/Wenderson Araujo Por: Walter Azzolini | 06/09/2023 21:55

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE divulgou hoje, 06 de setembro, dados da Estatística da Produção Pecuária. A pesquisa investiga informações sobre a quantidade de animais abatidos e o peso total das carcaças, por espécie pesquisada, tendo como unidade de coleta o estabelecimento que efetua o abate sob fiscalização sanitária
federal, estadual ou municipal. Adicionalmente, foram divulgados dados da produção de ovos de galinha e da aquisição de couro e de leite.

As pesquisas montam um panorama trimestral da produção ligada à pecuária, permitindo um melhor planejamento das atividades públicas ou privadas ligadas ao setor. Cabe ressaltar que esses dados ainda não são definitivos, podendo sofrer alterações até a divulgação dos resultados do primeiro trimestre do ano seguinte ao de referência da pesquisa. Abaixo, seguem os principais resultados desta pesquisa para Mato Grosso do Sul.

MS tem queda de 5% no abate de bovinos na comparação com o ano anterior

Em Mato Grosso do Sul, foram abatidas 807 mil cabeças de bovinos no 2º trimestre de 2023, representando queda de 0,7% em relação ao 1º trimestre de 2023 e redução de 5% quando comparado ao mesmo período de 2022. A partir desses resultados, Mato Grosso do Sul manteve a quarta posição no ranking entre as UFs.

No Brasil, em relação aos dados do 2º trimestre de 2023, foram abatidas 8,36 milhões de cabeças de bovinos sob algum tipo de serviço de inspeção sanitária, o que representa alta de 12,5% frente ao trimestre imediatamente anterior e crescimento de 3,5% ante o 2° trimestre de 2022.

Em relação ao mesmo período de 2022, 934,45 mil cabeças de bovinos a mais foram abatidas no 2º trimestre de 2023, aumento impulsionado por 18 das 27 unidades da federação (UFs). Os mais significativos foram em Mato Grosso (+310,74 mil cabeças), Rondônia (+243,27 mil cabeças) e Goiás (+187,91 mil cabeças).

Peso total das carcaças de suínos é o maior da série histórica

Em MS, no 2º trimestre de 2023, foram abatidas 691.608 mil cabeças de suínos, aumento de 2,2% em relação ao mesmo período de 2022 (676.409) e queda de 1,6% na comparação com o 1° trimestre de 2023 (703.084). O peso total das carcaças, no entanto, foi o maior da história da pesquisa no estado, com 63.858 toneladas. São 2,88% a
mais que o número obtido no mesmo trimestre de 2022 (62.068 toneladas) e 1,9% maior que o do 1º trimestre de 2023 (62.684 toneladas).

No Brasil, o abate de menos 148,23 mil cabeças de suínos no 2º trimestre de 2023, em relação ao mesmo período do ano anterior, foi influenciado por quedas em 17 das 24 unidades da federação investigadas. As maiores reduções foram no Rio Grande do Sul (-108,59 mil cabeças), Minas Gerais (-85,43 mil cabeças), São Paulo (-60,87 mil cabeças),
Mato Grosso (-53,36 mil cabeças) e Goiás (-53,30 mil cabeças). Santa Catarina manteve a liderança no abate de suínos em 2021, com 28,4% do abate nacional, seguido por Paraná (20,3%) e Rio Grande do Sul (17,5%). Mato Grosso do Sul fica no sexto lugar, contribuindo com 4,9% na produção nacional.

Abate de frangos em MS apresenta queda no 2º trimestre de 2023

No 2º trimestre de 2023, foram abatidas 43,5 milhões de cabeças de frangos em Mato Grosso do Sul, representando queda de 4,4% em relação ao mesmo período de 2022 e queda de 4,1% na comparação com o 1° trimestre de 2023.
Comparando os meses do 2º trimestre de 2023, a maior produção foi observada no mês de maio (14,8 milhões de dúzias), enquanto abril apresentou o menor (13,9 milhões de dúzias).

No Brasil, foram abatidas 1,56 bilhão de cabeças de frangos, representando aumento de 4,7% em relação ao mesmo período de 2022. O abate de 70,03 milhões de cabeças de frangos a mais, em relação ao segundo trimestre de 2022, foi determinado pelo aumento em 17 das 25 unidades da federação que participaram da pesquisa.

Ocorreram aumentos em: Paraná (+29,01 milhões de cabeças), Goiás (+15,29 milhões de cabeças), São Paulo (+11,71 milhões de cabeças), Santa Catarina (+6,29 milhões de cabeças), Rio Grande do Sul (+3,88 milhões de cabeças), Minas Gerais (+3,72 milhões de cabeças) e Mato Grosso (+2,15 milhões de cabeças). Em contrapartida, ocorreram quedas em:
Mato Grosso do Sul (-2,01 milhões de cabeças) e Bahia (-1,47 milhões de cabeças).
O Paraná lidera o abate de frangos, com 34,2% da participação nacional, seguido por Santa Catarina (13,0%) e Rio Grande do Sul (12,9%). Mato Grosso do Sul ocupa a 8ª posição, com participação nacional de 2,8%.

Produção de ovos em MS cresce 3,6% em comparação ao mesmo período do ano anterior
em Mato Grosso do Sul, no 2º trimestre de 2023, foram produzidas 18,9 milhões de dúzias de ovos de galinha no estado. Esse número representa aumento de 3,6% em relação ao mesmo trimestre de 2022 (18,3 milhões de dúzias).

Na comparação com o 1º trimestre de 2023 (19,6 milhões de dúzias), houve queda de 3,3%.

Comparando os meses do 2º trimestre de 2023, a maior produção foi observada no mês de maio (6,6 milhões de dúzias), enquanto abril apresentou o menor (6 milhões de dúzias).

No Brasil, a produção de ovos de galinha foi de 1,05 bilhão de dúzias. Essa quantidade é 2,9% maior que a do mesmo trimestre de 2022. O acréscimo de 29,03 milhões de dúzias frente ao 2º trimestre de 2022, foi resultado de aumentos em 20 das 26 UFs com granjas enquadradas no universo da pesquisa.

Aquisição de leite no estado tem queda em relação ao trimestre imediatamente anterior, mas aumento se comparado ao mesmo período de 2022.

No 2º trimestre de 2023, a aquisição de leite cru feita pelos estabelecimentos que atuam sob algum tipo de inspeção sanitária federal, estadual ou municipal foi de 31,5 milhões de litros em Mato Grosso do Sul. Esse resultado representa uma queda de 8,0% em relação ao 1° trimestre de 2023, e aumento de 19,6% em relação ao 2º tri de 2022.
No Brasil, a aquisição de leite cru foi de 5,72 bilhões de litros, equivalente a um aumento de 4,0% em relação ao 2° trimestre de 2022, e decréscimo de 3,9% em comparação com o trimestre imediatamente anterior.

Foram 217,77 milhões de litros de leite a mais captados em nível nacional, provenientes de aumentos registrados em 22 das 26 UFs
pesquisadas. Os maiores aumentos foram em Santa Catarina (+79,23 milhões de litros), Goiás (+35,97 milhões de litros) e Rio Grande do Sul (+32,16 milhões de litros).
Aquisição de couro tem alta de 3,3% frente ao trimestre anterior Em Mato Grosso do Sul, no 2º trimestre de 2023, os curtumes investigados pela Pesquisa Trimestral do Couro
receberam 942 mil peças de couro. Esse resultado representa um aumento de 3,3% em relação ao 1º trimestre de 2023.

No país, os curtumes investigados declararam ter recebido 8,38 milhões de peças de couro, com alta de 8,5% frente ao 1º trimestre de 2023 e aumento de 9,5% ante o 2º trimestre de 2022. O comparativo entre os 2º trimestres de 2022 e 2023 indica uma variação positiva de 728,68 mil peças no total adquirido pelos estabelecimentos.

Foram verificados aumentos em 12 das 17 unidades da federação investigadas. As variações positivas mais expressivas ocorreram em Rondônia (+216,10 mil peças), Goiás (+182,00 mil peças), Mato Grosso (+162,52 mil peças), Pará (+90,32 mil peças), São Paulo (+82,35 mil peças) e Paraná (+41,69 mil peças)

Em contrapartida, as variações negativas mais significativas foram registradas no Rio Grande do Sul (-86,63 mil peças) e Mato Grosso do Sul (-18,74 mil peças). Mato Grosso continua a líder entre as Unidades da Federação que recebem peças de couro cru para processamento, com 16,2% da participação nacional, seguido por Mato Grosso do Sul
(12,8%) e Goiás (12,3%). (folhadedourados)




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