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Hoje é Segunda-feira, 10 de Novembro de 2025.
Mato Grosso do Sul se manteve entre os maiores produtores agrícolas em 2022, com destaque para a cultura de soja, e ainda ocupa o 5° lugar no ranking nacional, mesmo com quebra provocada pela estiagem.
Segundo a Pesquisa Agrícola Municipal (PAM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção da oleaginosa totalizou 8,53 milhões de toneladas, resultado 31,5% menor que o de 2021.
Conforme informações do jornal correiodoestado, o volume, que corresponde a 7,07% da produção do País, teve diminuição de 3,69 milhões de toneladas na comparação com o ano anterior, quando foram produzidos 12,22 milhões de toneladas, que correspondiam a 9% da produzida no Brasil em 2021.
Ainda no âmbito nacional, a pesquisa aponta que há menos cidades de MS entre as que mais produzem no País. Até 2021, três municípios figuravam entre os 20 maiores produtores de soja. Maracaju foi o único que se manteve no ranking, mesmo assim, caiu de 8º maior produtor de soja para 13º.
Com produção recorde de 1,029 milhão de toneladas de soja, Maracaju segue como maior produtor do Estado, mesmo com a queda de 7,7% na produção entre 2021 e 2022. O município aumentou sua participação de 9,1% para 12,0% no período. Em 2021, a cidade produziu 1,115 milhão de toneladas de soja.
Em Mato Grosso do Sul, a cidade localizada na região sul do Estado também é a primeira em área plantada e, por consequência, valor da produção.
Em 2021, a oleaginosa ocupou 565 mil hectares de área plantada em Maracaju, no ano seguinte, foram 622 mil hectares, ou seja, crescimento de 10,09% em um ano. Já o valor total da produção foi auferido em R$ 5,3 bilhões.
De acordo com a pesquisa, no pódio de municípios sul-mato-grossenses estão ainda Ponta Porã, com 520 mil hectares plantados, tendo registrado em 2021 490 mil hectares, aumento porcentual de 6,12%, e Sidrolândia, com 467 mil hectares em 2021 e 453 mil hectares no ano passado, aumento de 3,09%. Ambas as cidades figuravam entre os 20 maiores municípios produtores do Brasil em 2021.
Ao Correio do Estado, o secretário-executivo de Desenvolvimento Econômico Sustentável, Rogério Beretta, representante da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), relembrou a dificuldade vivida pelos produtores durante a safra 2021/2022.
“Foi complicada em função do [fenômeno] La Niña, que ocasionou uma estiagem prolongada, porém, conseguimos reequilibrar com o auxílio da tecnologia”.
Beretta enfatiza que a tecnologia foi e continua sendo um grande diferencial para o setor no Estado.
“A tecnologia sempre vai andar na frente, o produtor tem de estar ciente de que o grande investimento que tem de ser feito é em tecnologia, pois vai poder se prevenir de estiagens e também de ataques de pragas, então, a tecnologia sempre estará na vanguarda”, avalia.
