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Hoje é Quarta-feira, 05 de Novembro de 2025.
O Ministério da Saúde firmou um contrato de R$ 87 milhões, em abril deste ano, com a empresa Farma Medical para fornecer 90 mil frascos de imunoglobulina humana. Segundo informações do jornal metropoles, até o momento, nenhuma unidade do medicamento foi entregue, e nenhum pagamento foi realizado à empresa, de acordo com o ministério.
A Farma Medical, que representa a Prime Pharma LLC dos Emirados Árabes, alega que os primeiros lotes do medicamento estão disponíveis desde 13 de junho, após obter uma autorização de excepcionalidade da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), uma vez que o medicamento não é registrado na agência.
O ministério alega que solicitou a autorização à Anvisa após atrasos na documentação enviada pela empresa, o que inviabilizou a entrega dentro do prazo estipulado no contrato. Até o momento, apenas 30 mil frascos teriam sido entregues, conforme o dono da Farma Medical, Silvio de Azevedo Pereira Júnior.
Além disso, o Ministério da Saúde também enfrenta atrasos na entrega de imunoglobulina de outra empresa, a Auramedi Farmacêutica, que obteve um contrato de R$ 285,8 milhões para fornecer 293,5 mil frascos do medicamento. A empresa, que representa a chinesa Nanjing Pharmacare, já entregou a maior parte dos frascos, restando apenas a última parcela.
A situação levanta preocupações sobre a disponibilidade de imunoglobulina no Sistema Único de Saúde (SUS), um medicamento essencial para pacientes com várias doenças, como a síndrome de Guillain-Barré. O Ministério da Saúde enfrenta críticas e investigações relacionadas a compras de medicamentos hemoderivados, incluindo imunoglobulina, nos últimos anos.
