Desde meados de 2023 os institutos de meteorologia anunciavam que o fenômeno El Niño traria alterações climáticas sobre o Brasil, que impactaria a produtividade no campo. Já era anunciado que o clima provocaria alterações drásticas neste verão, que duraria, até então, a meados de 2024. De fato está acontecendo.
Chuvas excessivas nas regiões Sul e Sudeste e reduzidas no oeste da região Sul e Centro-Oeste. De fato está acontecendo.
Por causa da excassez de chuvas, o calor e as altas temperaturas estão matando as lavouras de soja e milho desta temporada. As temperaturas estão batendo recordes e estão sendo constantes. Salvo alguns poucos dias com temperaturas mais amenas, este verão tem tido temperaturas constantes em torno dos 38°C de máxima, o que prejudica em demasia as lavouras.
Essas altas temperaturas acontecem devido a formação de massas de ar quente, o que impede a penetração de frentes frias que trazem as chuvas.
As fotos desta matéria nos foram enviadas pelo produtor rural Nelson Antonini, fotos essas de duas fazendas, a Água da Prata e a Vista Alegre. Segundo ele, essas fazendas receberam chuvas em meado de dezembro, mas que, de lá para cá, nenhuma gota caiu. Soma-se a isso, as altas temperaturas que são frequentes colaboram para definhar a plantação de soja que estava no período de formação do graos. Segundo Antonini, se as chuvas que estão previstas para cairem à partir de quinta-feira (11) há possibilidade de dimunuir as perdas.
Essa é a realidade no oeste do Pará e em praticamente toda a região Centro-Oeste incluindo a região conhecida como MATOPIBA (Partes do Mato Grosso, Tocantins, Piaui e Bahia)