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Com 7% das lavouras em condições ruins, chuvas devem definir produtividade da soja

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No intervalo de uma semana, a equipe do Correio do Estado encontrou lavouras em estágios diferentes na zona rural de Campo Grande - Marcelo Victor Por: Walter Azzolini | 19/01/2024 08:50

Na fase final da safra de soja 2023/2024 em Mato Grosso do Sul, a Associação dos Produtores de Soja e Milho (Aprosoja-MS) revela que aproximadamente 7% das lavouras enfrentam más condições. O engenheiro agrônomo e pesquisador Danilo Guimarães destaca que municípios como Chapadão do Sul, Costa Rica e outros já iniciaram a colheita, mas enfrentam redução nas expectativas de produtividade, atribuída às condições climáticas adversas.

Com perdas significativas de produção devido a condições climáticas desfavoráveis nos últimos meses, as lavouras, especialmente na região sul, enfrentam desafios adicionais. Segundo matéria do correiodoestado, a falta de chuvas e altas temperaturas prejudicaram o desenvolvimento, resultando em atrasos na janela de semeadura.

Dados do Sistema de Informações Geográficas do Agronegócio (Siga-MS) indicam uma projeção de 13,818 milhões de toneladas para a safra atual, representando uma redução de 7,92% em comparação com o ciclo anterior. O atraso no calendário de plantio devido ao fenômeno El Niño contribuiu para adaptações necessárias, resultando em colheitas mais curtas e menor potencial produtivo.

Apesar dos desafios, a Aprosoja-MS mantém a expectativa de uma produção de soja de 54 sacas por hectare, alinhada ao potencial produtivo das últimas cinco safras. Ainda assim, as próximas semanas serão cruciais para determinar o sucesso das lavouras, exigindo a continuidade de chuvas para garantir um ciclo de enchimento adequado 




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