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Buscas por fugitivos têm mais de 300 agentes de segurança, helicópteros e drones


Buscas nas proximidades da penitenciária federal de Mossoró — Foto: Isaías Fernandes/TCM/Cedida Por: Walter Azzolini | 16/02/2024 07:49

As buscas pelos dois fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró (RN) entram no terceiro dia nesta sexta-feira (16). Ao todo, mais de 300 agentes de segurança trabalham desde a quarta-feira (14) para recapturá-los.

Estão empenhados:

 

  • 100 agentes da Polícia Federal;
  • 100 agentes da Polícia Rodoviária Federal;
  • 100 agentes das forças policiais locais (civil e militar);
  • 3 helicópteros (1 da PRF, 1 da PF e 1 da Secretaria de Segurança Pública do RN);
  • Drones (com equipamentos termais) e cães farejadores.

 

Buscas nas proximidades da penitenciária federal de Mossoró — Foto: Isaías Fernandes/TCM/Cedida

Buscas nas proximidades da penitenciária federal de Mossoró — Foto: Isaías Fernandes/TCM/Cedida

Serão enviados:

 

  • 25 integrantes do Comando de Operações Táticas da PF (COT), unidade de elite da PF.
  • 7 policiais do Grupo de Resposta Rápida da PRF (GRR).

 

Em entrevista concedida na tarde desta quinta-feira (15), o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, disse que acredita que os fugitivos permanecem próximos ao presídio após a fuga, num perímetro de até 15 km até o centro da cidade de Mossoró.

 

"É um local de matas, uma zona rural, e nós imaginamos que eles estejam homiziados ainda naquela região, porque pelas vídeo câmeras nós não identificamos nenhum veículo que os tenha buscado quando transpuseram as grades do presídio", disse o ministro.

 

Cronologia da fuga de prisioneiros de Mossoró, segundo fontes ligadas à investigação. — Foto: Gabriel Wesley Marques Santos/ Arte g1

Cronologia da fuga de prisioneiros de Mossoró, segundo fontes ligadas à investigação. — Foto: Gabriel Wesley Marques Santos/ Arte g1

 

Lewandowski também citou que não houve nenhum registro de furto ou roubo de carros na região, o que reforça a hipótese de que fugitivos se mantiveram nas proximidades.

Além disso, uma casa nas redondezas, que fica na zona rural, foi arrombada, e foram levadas comidas e roupas. O crime pode estar associado aos fugitivos, segundo o ministro.

Residência nas redondezas do presídio federal de Mossoró foi arrombada — Foto: Ayrton Freire/Inter TV Cabugi

Residência nas redondezas do presídio federal de Mossoró foi arrombada — Foto: Ayrton Freire/Inter TV Cabugi

Outras medidas também foram tomadas pelo Ministério da Justiça para evitar que os fugitivos consigam escapar do cerco policial. Entre elas, estão:

 

  • registro do nome dos fugitivos no sistema de difusão vermelha da Interpol;
  • inclusão do nome dos fugitivos no sistema de proteção de fronteiras;
  • reforço na atuação da Polícia Rodoviária Federal (PRF) nas rodovias e nas divisas de estados próximos a Mossoró, como Ceará e Paraíba.

 

"Acreditamos que os dois fugitivos serão recapturados num período muito breve", disse o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski.

A pasta também informou que solicitou abertura de processo administrativo para apurar as responsabilidades da fuga e de um inquérito policial para investigação de alguma eventual responsabilidade criminal, como uma possível facilitação da fuga.

Na entrevista, Lewandowski listou alguns fatores que podem ter contribuído para a fuga dos dois presos: eles fugiram por falhas no teto, passaram por tubulações e utilizaram ferramentas da construção que está sendo feita na unidade, incluindo um alicate para cortar as grades da penitenciária.

O ministro relatou que havia uma reforma sendo executada no presídio e que as ferramentas não foram armazenadas de forma correta, o que as deixou mais disponíveis aos presos.

Além disso, o ministro confirmou que algumas câmeras de segurança não estavam funcionando no momento da fuga e ainda acrescentou que luzes do presídio também estavam desligadas.

O Secretário Nacional de Políticas Penais (Senappen), André de Albuquerque Garcia, foi enviado para Mossoró, onde passou a trabalhar em uma sala de situação - ao lado de representantes de outros órgãos - na Delegacia da Polícia Federal em Mossoró. Nesta quinta (15), ele afirmou que as buscas seguem ativas por 24 horas e que a recaptura é prioridade. (g1)




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