Com o alerta sobre o risco de uma nova epidemia de dengue, as vendas de repelentes têm disparado em Campo Grande, especialmente os voltados para crianças, consideradas o grupo de maior risco para casos graves da doença. A preocupação se intensificou após Mato Grosso do Sul confirmar, na última terça-feira (20), a primeira morte por dengue de 2024, uma bebê de apenas um mês.
Nayara Gonçalves, farmacêutica, observa que desde janeiro a busca por repelentes tem crescido de forma exponencial. No início do último mês, a farmácia possuía 60 unidades destinadas a bebês; agora, restam apenas oito em estoque.
Especialistas dizem que o caso de um bebê de 1 mês ter sido picado pelo mosquito da dengue fez com que a busca por repelentes aumentasse significativamente. Há os aerosois e aqueles que podem ser aplicado diretamente na pele, mas se enquadram como cosméticos e precisam ser registrados na ANVISA.