Imprensa internacional repercute ato de Bolsonaro

A imprensa internacional deu visibilidade ao ato convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro no principal centro financeiro do país e na maior cidade no país. A presença de aproximadamente 700 mil pessoas impressionou os estrangeiros.

O destaque das matérias apontam a forma do bolsonarismo em contraponto com o resultado do pleito em 2022. Para os analistas internacionais, é inegável que Bolsonaro ainda é um agente poítico que precisa ser levado em consideração. Segundo a maioria deles, o ato deve fortalecer as candidaturas municipais e ampliar o espectro direitista brasileiro que se opôe fortemente à ideologia esquerdista.

Todos eles também enfatizam os processos aos quais o ex-presidente responde no STF que podem levá-lo à prisão, temor de muitos de seus apoiadores. Os analistas disseram que Bolsonaro já foi condenado a 8 anos de inelegibilidade e ainda tem outros que podem levá-lo à prisão.

O El País, jornal espanhol, cita que "os oito casos investigados pelo Supremo têm um pouco de tudo: divulgação de notícias falsas, posse de joias valiosas que eram presentes de Estado e má gestão da covid-19". A análise do jornal é superficial e tendenciosa, uma vez que as acusações contra Bolsonaro são de "ladrões pé-de-chinelo", ou seja, notícias falsas (usadas por oponentes em abundância e ninguém sofreu processo; posse de jóias, um ex-presidente possui conteiners de "presetes" durante seus mandatos anteriores; má gestão na pandemia, em que o ex-presidente é acusado de não comprar vacinas, mas um dos ministros do STF indicado por Lula, Cristiano Zanim, inocentou Bolsonaro dizendo que ele não poderia ter comprado vacinas, uma vez que a ANVISA, orgão regulador, não havia aprovado o produto.

Jornais de Israel elogiaram o evento, principalmente pela quantidade de bandeiras de Israel espalhadas entre a multidão. Isso foi motivado pelas recentes declarações de Lula atacando Israel chamando-o de "genocida".