Especialistas ficaram perplexos ao descobrir um feto calcificado no abdômen de uma mulher por mais de meio século, resultando em sua morte após a cirurgia de remoção. A paciente, uma idosa de 81 anos origem indígena residente em Aral Moreira, foi encaminhada para Hospital Regional de Ponta Porã com uma infecção grave no dia 14 de março.
A paciente já estava tratando uma infecção urinária em sua cidade de residência e precisou ser transferida. Uma tomografia 3D revelou o feto, desencadeando uma corrida contra o tempo para sua retirada. Apesar dos esforços da equipe médica, a mulher veio a falecer um dia após a cirurgia, deixando os especialistas atônitos com a raridade do caso.
O Secretário de Saúde de Ponta Porã, Patrick Derzi, esclareceu que a litopedia, uma condição extremamente rara, ocorre quando um feto de uma gravidez abdominal não reconhecida morre e se calcifica dentro do corpo da mãe. Essa forma de gravidez ectópica pode passar despercebida por décadas, podendo acarretar complicações futuras.
VEJA MAIS: