O Ministério da Saúde emitiu um alerta para que estados e municípios intensifiquem a vigilância contra a febre Oropouche após o Instituto Evandro Chagas identificar anticorpos do vírus em amostras de um caso de abortamento e quatro de microcefalia. Embora não haja confirmação de relação direta entre a infecção e os casos, o vírus pode ser transmitido da gestante para o feto, exigindo maior cuidado, especialmente nos últimos meses da gestação.
Até o momento, foram confirmados mais de 7 mil casos no Brasil, com transmissão em 16 estados. Para evitar a contaminação, o Ministério da Saúde recomenda evitar áreas com maruins e mosquitos, instalar telas em portas e janelas, usar roupas que cubram a maior parte do corpo e aplicar repelente.
Sintomas
Os principais sintomas incluem:
- Febre de início repentino
 
- Dor de cabeça
 
- Dores musculares e nas articulações
 
- Tontura
 
- Dor na parte posterior dos olhos
 
- Calafrios
 
- Náuseas e vômitos
 
Em cerca de 60% dos pacientes, alguns desses sintomas persistem por duas semanas. Não há tratamento específico para a doença, sendo a prevenção a melhor forma de controle.
Histórico
Os primeiros casos de febre Oropouche foram identificados no Brasil em 1960, com surtos principalmente na região amazônica. Também há registros da doença em países como Panamá, Argentina, Bolívia, Equador, Peru e Venezuela.