 
	 
	 
	 |   
Hoje é Sexta-feira, 31 de Outubro de 2025.
  |   
Hoje é Sexta-feira, 31 de Outubro de 2025.  
        
         
        O Brasil ultrapassou a marca de 1.600 casos de Mpox, anteriormente conhecida como varíola dos macacos, em 2024. De acordo com os dados mais recentes do Ministério da Saúde, até a terceira semana de novembro, foram registrados 1.638 casos confirmados ou prováveis da doença, além de outros 437 em investigação.
A região Sudeste continua sendo a mais afetada, com 1.269 infecções, representando 77,5% do total nacional. O estado de São Paulo lidera os números, com 886 casos (52,9% do total), seguido pelo Rio de Janeiro, com 320 infecções (19,5%). O Amapá é o único estado do país que não registrou casos da doença até o momento em 2024.
O perfil predominante dos casos segue o mesmo das edições anteriores dos boletins: a maioria das pessoas infectadas são do sexo masculino (1.542 casos), com idades entre 18 e 39 anos. Até agora, não foram registrados óbitos relacionados à Mpox no Brasil, embora 129 pessoas tenham sido hospitalizadas, sendo 13 delas em Unidades de Terapia Intensiva (UTI).
A Mpox foi novamente classificada como emergência global pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em agosto de 2024, devido ao aumento de casos no mundo inteiro e à disseminação de uma nova variante do vírus. Até agora, 19 países relataram infecções, com a maior parte dos casos registrados na África, totalizando mais de 49 mil infecções.
O que é a Mpox?
A Mpox é uma doença viral zoonótica, ou seja, transmitida de animais para seres humanos, causada pelo mpox vírus (MPXV). A principal forma de transmissão para humanos ocorre por contato próximo, especialmente por vias sexuais, com pessoas infectadas. O período de incubação varia de três a 16 dias após a exposição ao vírus.
Os sintomas iniciais da doença incluem febre súbita, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, calafrios, adenomegalia (inchaço dos gânglios linfáticos) e exaustão. Após três dias, surgem erupções cutâneas, que são um dos sinais mais característicos da infecção.
A OMS reforça que a principal medida de prevenção é evitar o contato direto com pessoas com suspeita ou confirmação de Mpox. Para profissionais de saúde que precisam entrar em contato com os infectados, o uso de equipamentos de proteção, como luvas, máscaras e óculos, é altamente recomendado. Além disso, os pacientes devem evitar compartilhar itens pessoais, como toalhas, roupas e lençóis.
