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Hoje é Segunda-feira, 01 de Dezembro de 2025.
O superintendente regional do INCRA do Estado de Mato Grosso do Sul (SR16) Antônio de Castilho Vieira ( BADU) , prestou nota de esclarecimento a respeito da titulação de lotes em projetos de assentamento da Reforma Agrária. O superintendente chegou no dia de ontem (07) no município de Naviraí afim de esclarecer falsas promessas e sanar as dúvidas tanto dos assentados quanto dos reivindicadores de terras acampados, que residem na região.
Em entrevista ao representante da ANIP José Luiz Bressa, o superintendente informou que desde a sua chegada, “estivemos reunido com as autoridades constituídas do município, polícia Ambiental e vereadores na qual a vereadora Rosangela Sofa solicitou que realizássemos uma visita afim de prestar esclarecimento aos acampados, após a reunião, nos encaminhamos ao assentamento Juncal onde dialogamos com as lideranças do acampamento e com alguns acampados que estão ocupando irregularmente a reserva ambiental, pois quando temos uma reserva de preservação ambiental, deve-se fazer jus ao nome, mantê-la preservada, quero frizzar que nós como instituição e pessoas, não temos nada contra aos que ali estão, mas não podemos ser coniventes com atos que não estão dentro da legalidade, e por este motivo nós estivemos acompanhados da polícia ambiental que por sua vez possui um laudo registrado e alguns vereadores no local, conversamos e orientamos os que ali estão acampados e alertamos e demonstramos que aquele ambiente não é propicio e não deve ser povoado perante lei,”
Os acampados que hoje estão na reserva ambiental estavam pleiteando a fazenda rodeio onde segundo informações, os mesmos haviam recebido promessas de que naquela localidade seria feito um assentamento, o que não seria possível pois a fazenda rodeio não é do INCRA, ela possui seu proprietário particular, neste momento, não há nenhum imóvel para que seja feito assentamentos. De acordo com informações, vários acampados estão a mais de 18 anos em locais firmados em uma promessa que não foi feita pela instituição.
“Quero orientar a todos os que reivindicam terras através do INCRA a tomarem cuidado com pessoas que vendem ilusões e fazem politicagem usando o nome da nossa instituição, até porque somente o INCRA pode regularizar documentos e entregar terras, nenhum cidadão possui está autonomia legal, porém, ao receber qualquer pessoa que afirmar que o INCRA realizou alguma tomada ou cedência de terra ou requerer qualquer valor para realizar regularização de documentos, os acampados e assentados devem denunciar, porque que é crime, o trabalho do INCRA é gratuito para com os assentados, além disso é desumano roubar a fé daqueles que estão tanto acampados em um barraco de lona quanto assentados, pois em sua maioria são pessoas boas que vive de seu suor e estão em busca de conquistar seus sonhos e há pessoas que fazem falsas promessas de que irão coloca-las em algum lugar e as retiram de seu local sem nenhuma garantia, como superintendente eu não posso deixar que estas pessoas continuem sendo enganadas cabe a mim dar uma resposta “dura” mas que é a verdade, pois não é do meu feitio mentir, fazer falsas promessas ou enganar pessoas. “Disse Antônio Castilho
Para estar inserido na reforma agrária, primeiro é necessário haver terras para ocupação legal, após a disponibilização da terra para assentamento, as famílias devem realizar um cadastro no qual será levado para seleção onde será avaliado os critérios necessários, pois a reforma agraria não é para comercialização e sim para as famílias terem seu espaço e seu sustento assim o lote será entregue de maneira que não há vendas e não poderá haver, pois este pertence ao INCRA. Explicou o superintendente.
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