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Hoje é Quarta-feira, 29 de Outubro de 2025.
Os casos de chikungunya em Mato Grosso do Sul têm apresentado um aumento alarmante, de acordo com o Painel de Monitoramento das Arboviroses do Ministério da Saúde. Com dados até 8 de fevereiro, o estado investiga 1.116 casos suspeitos da doença, dos quais 103 foram confirmados. Além disso, um óbito está sendo investigado, embora o diagnóstico precise de mais tempo, devido à semelhança dos sintomas com outras doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, como a dengue e o zika vírus.
A doença atinge principalmente mulheres, que representam 55% dos casos, com maior concentração nas faixas etárias de 20 a 29 anos e 30 a 39 anos. O comparativo entre os anos de 2023 e 2024, e o começo de 2025, mostra um aumento significativo no número de ocorrências. Em janeiro e fevereiro de 2025, foram registrados 766 casos em janeiro e 319 casos em fevereiro, um aumento considerável em relação aos anos anteriores.
Apesar de apresentarem sintomas iniciais semelhantes, a chikungunya e a dengue possuem características distintas. Enquanto a dengue se manifesta com febre alta, dor de cabeça intensa e cansaço, a chikungunya é marcada por dores articulares intensas, que podem persistir por meses ou até anos. As dores nas articulações são um dos principais fatores que diferenciam as duas doenças, com a chikungunya podendo levar a complicações crônicas, enquanto a dengue pode evoluir para formas graves, como a dengue hemorrágica.
A prevenção de ambas as doenças é essencial e deve ser reforçada para evitar novos surtos. As medidas incluem a eliminação de criadouros do mosquito, o uso de repelentes e o cuidado com ambientes fechados, como janelas com telas e roupas que cubram a pele. A vigilância continua sendo fundamental para o controle da chikungunya em Mato Grosso do Sul. (Com informações da Midiamax)
