Brasil confirma primeiro caso de infecção pela cepa 1b da mpox

O Ministério da Saúde confirmou nesta quarta-feira (XX) o primeiro caso de infecção pela cepa 1b da mpox no Brasil. A paciente, uma mulher de 29 anos residente na região metropolitana de São Paulo, teve contato com um familiar que esteve recentemente na República Democrática do Congo, país que enfrenta um surto da doença. A confirmação do caso foi realizada por meio de exames laboratoriais, incluindo o sequenciamento genético do vírus, que mostrou alta similaridade com cepas detectadas em outros países.

De acordo com o ministério, a paciente está sob monitoramento e, até o momento, não foram identificados casos secundários. Equipes de vigilância municipal estão rastreando possíveis contatos para evitar a propagação da doença. A Organização Mundial da Saúde (OMS) já foi informada sobre o caso, e as secretarias estadual e municipal de Saúde reforçaram a rede de vigilância epidemiológica, com foco na busca ativa de pessoas que tiveram contato com a paciente.

Resposta à emergência global

O caso ocorre em um contexto de alerta internacional. Em agosto de 2024, a OMS declarou a mpox como uma emergência de saúde pública de importância global. Em resposta, o Ministério da Saúde brasileiro ativou o Centro de Operações de Emergências (COE) para coordenar as ações de prevenção e controle da doença no país. O COE permanece ativo, centralizando as estratégias para conter possíveis surtos e monitorar a evolução da situação.

A mpox, anteriormente conhecida como varíola dos macacos, é uma doença viral que pode ser transmitida por contato próximo com lesões, fluidos corporais ou gotículas respiratórias de pessoas infectadas. A cepa 1b, identificada no caso brasileiro, é considerada mais transmissível e potencialmente mais grave do que outras variantes.

O Ministério da Saúde reforçou a importância de medidas preventivas, como higiene das mãos e isolamento de casos suspeitos, e pediu que profissionais de saúde estejam atentos a sintomas como febre, lesões na pele e inchaço de gânglios linfáticos. A pasta também destacou que está em contato permanente com a OMS e outros órgãos internacionais para acompanhar a evolução da doença no mundo. Com informaões canal rural.

Enquanto o caso é isolado, as autoridades de saúde seguem em alerta para evitar a disseminação da mpox no território nacional.