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Hoje é Segunda-feira, 27 de Outubro de 2025.
Mato Grosso do Sul registra pela quinta semana seguida um aumento nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), que já somam 1.755 notificações e 119 óbitos desde o início de 2025. As informações foram divulgadas pela Gerência de Influenza e Doenças Respiratórias da Secretaria de Estado de Saúde (SES).
Na Semana Epidemiológica 14, foram contabilizados 246 novos casos, número que reforça o comportamento sazonal típico da doença durante o outono e o inverno, e que supera com folga os 160 casos registrados no mesmo período do ano passado.
O avanço da SRAG começou na primeira quinzena de março e vem crescendo semana após semana:
Semana 10: 142 casos
Semana 11: 163 casos
Semana 12: 166 casos
Semana 13: 198 casos
Semana 14: 246 casos
Entre os principais vírus identificados nos casos estão o rinovírus, presente em 35,5% das amostras analisadas, e o vírus sincicial respiratório (VSR), responsável por 19% das infecções — ambos comuns nessa época do ano.
Campo Grande concentra maior parte dos casos
Campo Grande concentra 633 dos casos registrados até a Semana Epidemiológica 14, o que representa cerca de 70% das notificações da última semana.
“Estamos passando por um período crítico. A maioria das internações por SRAG envolve crianças de zero a nove anos, enquanto os óbitos ocorrem, em sua maioria, entre pessoas com mais de 70 anos. Esses grupos exigem atenção especial e monitoramento constante”, alerta Lívia de Mello Maziero, gerente de Influenza e Doenças Respiratórias da SES.
A Semana Epidemiológica 17 teve início no domingo (20), mas os dados ainda estão em fase de consolidação por conta do feriado prolongado anterior. Os números de 1.755 casos e 119 mortes incluem registros até a Semana 15, cujo boletim oficial será divulgado na próxima quinta-feira (24).
Diante do aumento de casos, a SES reforça a importância da vigilância ativa nas unidades de saúde e orienta a população a procurar atendimento médico logo nos primeiros sinais de sintomas respiratórios, especialmente no caso de crianças e idosos, que são mais vulneráveis ao agravamento da doença. Com informações Estadio Diario.
