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Hoje é Domingo, 26 de Outubro de 2025.
A Secretaria Estadual de Saúde (SES) confirmou a sexta morte por chikungunya em Mato Grosso do Sul somente em 2025. A vítima mais recente é um idoso de 82 anos, morador de Fátima do Sul, que sofria de hipertensão arterial. O óbito foi confirmado em 19 de maio e consta nos boletins epidemiológicos divulgados nos dias 23 e 28 deste mês.
O número de mortes registradas este ano chama atenção ao se aproximar da soma de todos os óbitos confirmados entre 2015 e 2023, que totalizaram sete. Naquele período, houve uma morte em 2015, três em 2018 e outras três em 2023.
Além do aumento no número de óbitos, o volume de casos prováveis disparou. Entre os 12 meses de 2024 e os quase cinco meses já completados de 2025, o crescimento foi de 297,7%, segundo dados da SES.
Entre os municípios com maior incidência de casos prováveis entre os dias 10 e 24 de maio estão Maracaju, Jateí, Caracol, Antônio João, Ivinhema, Taquarussu e Sonora.
As outras cinco vítimas da chikungunya este ano também eram idosos, todos residentes no interior do Estado:
Homem de 84 anos, de Dois Irmãos do Buriti, morreu em 4 de fevereiro, sem comorbidades relatadas;
Mulher de 86 anos, de Vicentina, faleceu em 7 de abril, com histórico de diabetes e doença hematológica;
Homem de 79 anos, de Naviraí, morreu em 5 de abril, também hipertenso;
Homem de 96 anos, de Vicentina, faleceu em 26 de abril, sem comorbidades;
Homem de 83 anos, de Terenos, morreu em 15 de abril, com cardiopatia.
A chikungunya é transmitida principalmente pelo mosquito Aedes aegypti e tem como sintomas mais comuns febre alta e fortes dores nas articulações. Embora muitos pacientes se recuperem sem complicações, a doença pode evoluir para formas graves, especialmente em pessoas idosas ou com doenças preexistentes. Com informações: CampoGrandeNews.
