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Dia Mundial sem Tabaco: SES alerta sobre os riscos do cigarro eletrônico entre os jovens em MS

Mesmo proibidos no Brasil, dispositivos como vapes e pods se popularizam entre adolescentes e adultos; SES intensifica ações de fiscalização, educação e apoio à cessação do tabagismo.
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Fiscalização em Mato Grosso do Sul apreendeu mais de 2.600 cigarros eletrônicos em 2023; em 2024, ações seguem em todo o Estado. Foto: Assessoria. Por: Editorial | 31/05/2025 09:45

No Dia Mundial sem Tabaco, celebrado neste 31 de maio, a Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul (SES) faz um alerta contundente à população: o uso de cigarros eletrônicos está crescendo de forma preocupante, especialmente entre os jovens, e traz sérios riscos à saúde.

Segundo a gerente de Prevenção e Controle do Tabagismo da SES, Carla Tatiane Rodrigues Soares, há uma falsa sensação de segurança em relação aos vapes. “Os cigarros eletrônicos acabaram se disseminando entre adultos como uma opção ‘cheirosa’ aos cigarros convencionais e entre jovens como a ‘febre do momento’. O que a população precisa saber é que esses dispositivos eletrônicos não são inofensivos”, afirma.

Esses produtos, muitas vezes associados a sabores atrativos como frutas ou menta, contêm nicotina sintética – em forma líquida e em sais – e outras substâncias tóxicas que causam dependência, problemas respiratórios, cardiovasculares e até câncer.

O fiscal de Vigilância Sanitária e gerente de Apoio ao Sistema Estadual de Vigilância Sanitária da SES, Matheus Moreira Pirolo, reforça o alerta: “Seus efeitos são potencializados com os denominados sais de nicotina e outras substâncias sintéticas agressivas camufladas com sabor de frutas”.

Apesar da proibição da comercialização, importação e propaganda dos dispositivos pela Anvisa desde 2009, o acesso a esses produtos ainda é fácil. Somente em 2023, mais de 2.600 unidades foram apreendidas em Mato Grosso do Sul, e as ações de fiscalização continuam em 2024 em todo o Estado.

Além da repressão à venda ilegal, a SES atua em diversas frentes educativas. Em parceria com escolas da Rede Estadual, por meio do Programa Saúde na Escola (PSE), e com capacitações para profissionais da saúde, o órgão busca ampliar o conhecimento sobre os riscos do cigarro eletrônico e promover ambientes mais saudáveis.

Uma das novidades é o “Protocolo de 5 Ações”, lançado em maio deste ano, com diretrizes para que os municípios enfrentem de forma mais eficaz a comercialização e o consumo dos dispositivos.

“Países como Estados Unidos, Inglaterra e Bélgica vêm adotando medidas cada vez mais restritivas contra os cigarros eletrônicos. O Brasil também precisa avançar nesse sentido”, destaca Matheus Pirolo. Ele ainda lembra que o consumidor tem o direito de exigir que espaços fechados ou parcialmente fechados, inclusive em calçadas de bares e restaurantes, estejam livres da fumaça desses dispositivos.

Para quem deseja parar de fumar – seja cigarro comum ou eletrônico –, o SUS oferece terapias gratuitas de cessação do tabagismo, mediante avaliação médica em unidades básicas de saúde.

A SES também reforça que quem for flagrado vendendo, transportando, armazenando ou fazendo propaganda dos cigarros eletrônicos pode receber multa de até R$ 30 mil. Estabelecimentos que permitirem a venda por ambulantes podem ser interditados por até 90 dias. Com informações: Agência de Notícias.




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