Memórias do Diário do Interior: o legado do jornal físico e do saudoso ex-prefeito Euclides Fabris

Houve um tempo em Naviraí em que as manhãs ganhavam cor e expectativa com a chegada do jornal físico. O Diário do Interior, impresso que atravessou gerações, chegava às mãos dos leitores como um pedaço vivo da cidade, trazendo notícias de política, cultura e do cotidiano regional. Entre páginas já amareladas pelo tempo, muitas histórias ficaram gravadas na memória coletiva — e, entre elas, ecoa o nome do saudoso ex-prefeito Euclides Fabris, lembrado com carinho por todos que o conheceram.

Fabris, presença marcante na vida pública local, estampava as páginas do jornal inaugurando obras, conduzindo reuniões ou em entrevistas que revelavam seu olhar atento e esperançoso para o futuro de Naviraí. Cada foto, cada legenda curta, capturava não apenas um instante, mas a essência de uma época de crescimento e sonhos compartilhados.

Revisitar as edições do Diário do Interior é como abrir uma janela para um tempo em que a política se fazia próxima, calorosa, palpável nas palavras impressas. No papel, não ficaram apenas as ações administrativas de Fabris, mas também seu jeito simples e humano de lidar com a população, conquistando respeito, afeto e confiança.

Hoje, ao folhear exemplares guardados em coleções pessoais ou arquivos antigos, sente-se a força da lembrança: o jornal não apenas informava, ele eternizava vidas, histórias e personagens que ajudaram a moldar a identidade de Naviraí. Entre esses nomes, o de Euclides Fabris permanece como símbolo de dedicação, coragem e amor por uma cidade que ele ajudou a construir — e que até hoje o guarda com saudade e gratidão. Diário do Interior