A inseminação artificial em tempo fixo (IATF) é uma das principais ferramentas para aumentar a eficiência reprodutiva na pecuária. No entanto, nem sempre todas as vacas emprenham na primeira tentativa, o que exige atenção e estratégia dos produtores.
Segundo especialistas, uma das alternativas nesses casos é a ressincronização, que consiste em aplicar novamente o protocolo hormonal utilizado na primeira inseminação nas fêmeas que permaneceram vazias. Essa prática reduz o intervalo entre as tentativas e ajuda a aproveitar melhor o manejo reprodutivo.
Entre os protocolos utilizados, produtos como Sincrogest e Sincrodiol são exemplos de soluções hormonais empregadas na sincronização do cio. A reaplicação deve ser feita com orientação técnica, respeitando o estado fisiológico e nutricional das vacas.
Contudo, os técnicos alertam que o ideal é melhorar a taxa de prenhez logo na primeira aplicação, evitando custos adicionais com insumos, mão de obra e tempo. Para isso, é essencial manter o rebanho em bom estado corporal, garantir alimentação equilibrada, controlar doenças reprodutivas e seguir corretamente o manejo hormonal.
A eficiência da IATF depende de uma soma de fatores: genética, nutrição, sanidade, manejo e habilidade do inseminador. Ajustes nesses pontos podem garantir resultados mais rápidos e sustentáveis no campo. Com informações: Canal rural