Bolsa Família protege a infância e amplia oportunidades para crianças e gestantes

Programa garante acesso à saúde, educação e assistência social, fortalecendo o desenvolvimento da primeira infância.

Ampliar

Bolsa Família fortalece a primeira infância e garante acompanhamento de saúde, educação e assistência social a milhões de crianças e gestantes em todo o país (Foto: Divulgação) Por: Editorial | 15/10/2025 16:45

No mês em que se celebra o Dia das Crianças, o Bolsa Família reforça seu papel na proteção da infância e na promoção de oportunidades para famílias em situação de vulnerabilidade. Mais do que uma política de transferência de renda, o programa assegura que crianças, adolescentes e gestantes tenham acesso a direitos fundamentais por meio de condicionalidades que estimulam saúde, educação e acompanhamento social.

As condicionalidades incluem acompanhamento pré-natal para gestantes, cumprimento do calendário de vacinação, monitoramento de peso e altura de crianças menores de sete anos e frequência escolar mínima de 60% para crianças de quatro e cinco anos, e 75% para estudantes de seis a 18 anos que ainda não concluíram a educação básica.

Em setembro de 2025, o Benefício Primeira Infância (BPI) atendeu 8,4 milhões de crianças de até seis anos, com repasse de R$ 1,19 bilhão. O Benefício Variável Gestante (BVG) alcançou 623 mil gestantes, com R$ 28,9 milhões, e o Benefício Variável Nutriz (BVN) atendeu 302 mil famílias com bebês de até seis meses, com R$ 14,4 milhões.

Segundo a secretária nacional de Renda de Cidadania do MDS, Eliane Aquino, “as condicionalidades são instrumentos de proteção social que ajudam a garantir que as crianças cresçam saudáveis, frequentem a escola e tenham mais oportunidades de futuro”. Ela destaca que o acompanhamento sistemático reduz mortalidade infantil e materna, combate a desnutrição, diminui a evasão escolar e corrige defasagens de aprendizagem.

Na primeira vigência de 2025, o programa garantiu acompanhamento de saúde a 81,38% do público-alvo, alcançando 27 milhões de pessoas, incluindo 5,6 milhões de crianças e 560 mil gestantes. O programa também contribui para a redução do trabalho infantil e de violações de direitos, com destaque para comunidades indígenas e quilombolas.

A experiência de Alexandra Guinsonares, mãe de quatro filhos no Rio Grande do Sul, ilustra o impacto concreto do programa: “O Bolsa Família representa esperança. Sei que aquele dinheiro vai estar ali e vai me ajudar. Posso terminar meus estudos para conseguir um trabalho melhor e dar um futuro aos meus filhos”, afirma. Ela reforça a importância de cumprir as condicionalidades de saúde e educação, pilares do programa. Com informações: GOV.BR