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Mulher é enterrada viva pelo ex-namorado após tentativa de feminicídio em Itabuna

Vítima sobreviveu após cavar com as próprias mãos para sair da cova onde foi deixada; agressor está foragido.
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Mulher de 45 anos sobreviveu após ser enterrada viva pelo ex-namorado, em Itabuna (BA). Caso é investigado como tentativa de feminicídio. (Foto: Reprodução/PC-BA) Por: Editorial | 30/10/2025 15:05

Uma mulher de 45 anos sobreviveu a uma tentativa brutal de feminicídio após ser enterrada viva pelo ex-namorado, no último domingo (19), em Itabuna, no sul da Bahia. O caso, confirmado pela Polícia Civil, ocorreu em uma área de matagal próxima a um motel da cidade.

Segundo o boletim de ocorrência, a vítima saiu de casa para encontrar uma amiga quando foi surpreendida pelo ex-companheiro, de 40 anos, que estava armado com uma faca. Ele obrigou que ela o acompanhasse até o local do crime. Durante o trajeto, a amiga conseguiu fugir, mas a mulher foi rendida e levada à força.

De acordo com o relato da vítima, o agressor tentou estrangulá-la com uma corda, acreditando tê-la matado. Em seguida, ele enterrou o corpo, cobrindo-o com terra, papelão e pedras.

“Ele falou: ‘você acha que eu ia perder a chance de te matar?’. Foi quando passou a corda no meu pescoço. Apaguei. Ele achou que eu estava morta e me enterrou”, contou a mulher à polícia.

Mesmo ferida e desorientada, ela recobrou a consciência dentro da cova e conseguiu escavar com as próprias mãos até sair à superfície. Após escapar, procurou ajuda e foi levada ao Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães (HBLEM), onde recebeu atendimento e ficou internada até a terça-feira (21).

O relacionamento entre os dois havia durado cerca de 11 meses, mas terminou devido ao comportamento possessivo e agressivo do homem, que não aceitava o fim da relação e já havia feito ameaças anteriores.

“Ele dizia que, se eu não fosse dele, não seria de mais ninguém”, relatou a vítima.

A Polícia Civil instaurou inquérito por tentativa de feminicídio qualificado e segue em busca do suspeito, que está foragido. A Justiça concedeu medida protetiva à vítima, que agora recebe apoio psicológico e acompanhamento da rede de proteção à mulher. Com informações: Bacci Notícias




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