Impedir o avanço dos incêndios florestais no Pantanal é uma tarefa árdua que requer enorme dedicação de bombeiros e brigadistas atuando diretamente no campo. No entanto, a iniciativa vai além e começa antes mesmo de o fogo se tornar um problema, com um planejamento antecipado de enfrentamento, realizado no ano anterior, além de outras ações de preservação do bioma.
Durante a cerimônia de sanção da Política Nacional de Manejo Integrado do Fogo, realizada nesta quarta-feira (31) em Corumbá, o governador Eduardo Riedel destacou a importância desse planejamento antecipado, essencial para o combate e controle das chamas atualmente.
A sanção da nova lei federal contou com a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, da ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, e de várias autoridades federais, estaduais e municipais.
"Estamos nesta jornada desde o ano passado. Em agosto ou setembro, tive o primeiro contato com a Marina sobre o Pantanal de Mato Grosso do Sul, em uma condição adversa", afirmou o governador, lembrando o processo de suspensão de licenças e debates para criar a Lei do Pantanal. Esta legislação moderna foi elaborada em consenso com comunidades originárias, ambientalistas e produtores.
Riedel também destacou que, em fevereiro, já se tinha a previsão de que as condições climáticas em 2024 seriam desfavoráveis ao Pantanal, com calor intenso e seca, aumentando o risco de incêndios florestais. "Uma ameaça iminente que nos fez preparar, unindo forças. Criamos a sala de situação do Corpo de Bombeiros e nos articulamos para realizar um trabalho integrado, como o que está sendo feito hoje", comentou. (Informações Governo de MS)