O ex-presidente Donald Trump gerou polêmica no último domingo, 18 de agosto, ao postar uma imagem manipulada de Taylor Swift supostamente pedindo votos para ele nas próximas eleições de novembro. A foto mostrava a cantora com as cores da bandeira dos Estados Unidos e um cartaz com a frase: “Taylor Swift quer que você vote em Donald Trump”. Apesar da postagem, Swift não manifestou apoio a nenhum candidato presidencial.
Trump acompanhou a imagem com a legenda: “Eu aceito!” e também compartilhou fotos de mulheres usando camisetas com a frase “Swifties com Trump”, além de um artigo satírico intitulado “Swifties passam a apoiar Trump após ISIS estragar show de Taylor Swift”. O artigo fez referência ao cancelamento de três shows de Swift em Viena devido a um plano de atentado.
A postagem gerou reações negativas entre fãs de Taylor Swift e grupos de vigilância, que alegam que muitas das imagens divulgadas por Trump parecem ser deepfakes, ou seja, falsificações geradas por inteligência artificial. O grupo Public Citizen criticou a publicação, destacando os riscos da desinformação gerada por IA e os possíveis danos às eleições e à sociedade.
Taylor Swift, conhecida por seus posicionamentos políticos firmes, já apoiou candidatos democratas no passado, como Joe Biden em 2020. A imagem falsa de Trump contrasta com o histórico político público da cantora, que também criticou Trump em um documentário.
Durante a Convenção Nacional Democrata em Chicago, realizada na segunda-feira, 19 de agosto, uma fã de Swift distribuiu pulseiras da amizade, uma prática comum entre os seguidores da cantora. Rebecca Goff, de 39 anos, expressou seu descontentamento com Trump, afirmando que ele representa “a antítese do que Swift defende”, especialmente em relação à celebração da feminilidade.