Nesta segunda-feira (2), o dólar à vista registrou uma queda de 0,32%, encerrando o dia a R$ 5,614, após cinco dias consecutivos de alta. Apesar da baixa, a moeda americana ainda se mantém acima dos R$ 5,60. O recuo ocorreu em meio ao feriado do Labor Day nos Estados Unidos, que fechou o mercado norte-americano e reduziu a liquidez global, impactando o comportamento da moeda.
Enquanto isso, o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores, iniciou setembro em declínio, seguindo o padrão de agosto. O índice caiu 0,81%, fechando aos 134.906,07 pontos, uma perda de 1.097,94 pontos. Esta é a terceira queda consecutiva do índice, acumulando mais de 2 mil pontos de recuo no período.
Para mitigar a volatilidade do câmbio, o Banco Central do Brasil realizou um leilão extra de swap cambial, oferecendo 14,7 mil contratos, equivalentes a US$ 735 milhões. A operação, anunciada na noite anterior, visa promover estabilidade no mercado cambial.
No cenário interno, espera-se que o Banco Central aumente a taxa Selic em 25 pontos-base ainda neste mês. Se confirmado, esse ajuste pode atrair mais investimentos estrangeiros e influenciar a cotação do dólar. Atualmente, a Selic está em 10,50% ao ano.