Agepen/MS avança com obras de segurança na máxima de Campo Grande

A Agepen/MS (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário de Mato Grosso do Sul) está intensificando as obras de segurança no Estabelecimento Penal “Jair Ferreira de Carvalho” (EPJFC), conhecido como Máxima de Campo Grande, a maior unidade prisional da capital.

Atualmente, o foco principal das obras é a construção de um muro de contenção, essencial para a instalação de telas sobre os pavilhões da unidade. Esse reforço visa enfrentar o desafio dos arremessos externos de ilícitos, incluindo o uso de drones para entregar objetos proibidos.

O projeto começou pelo pavilhão 1, que é o mais próximo da rua. O muro está sendo erguido com concreto usinado e terá 8 metros de altura, com parte do muro feito de chapa de aço para oferecer uma camada extra de proteção e evitar que os detentos escalem ou cortem as telas. Ao todo, serão construídos quatro muros, incluindo o pavilhão 2, todos seguindo o mesmo padrão.

Atualmente, o muro de concreto já foi erguido a uma altura de 2,20 metros. A estrutura de aço, que completará os 8 metros planejados, está em fase de instalação. A colocação das telas de segurança está prevista para ocorrer após a conclusão dessa etapa.

Um guindaste especializado para levantar chapas de aço e estruturas foi fabricado na serralheria do próprio presídio, utilizando mão de obra prisional. A próxima fase das obras será a instalação das telas de segurança.

O diretor do presídio, Milson Caetano, informou que a obra enfrentou diversos contratempos, como a descoberta de encanamentos e concreto remanescente do fechamento de túneis usados em tentativas de fuga anteriores. "Esses imprevistos atrasaram o cronograma inicial, mas a equipe está avançando com as soluções necessárias", explicou.

Além das obras na Máxima, o Instituto Penal de Campo Grande, o segundo maior presídio da capital, também está em fase de telamento, com planos para estender a medida ao Presídio de Trânsito no Complexo Penitenciário do Jardim Noroeste. As penitenciárias da Gameleira já possuem telamento em vigor.